quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"La indiferença del mundo"



Em todo o mundo, há pessoas que só querem saber de si próprias e é-lhes indiferente se os outros têm boa ou má vida porque as pessoas com poder sabem que o seu destino está reservado para coisas boas, quando vêem que outros necessitam de ajuda, ignoram, não ficam com remorsos porque sabem da sorte que há nas suas vida. Quando passam por um mendigo, por exemplo, nem olham e começam a pensar “a culpa é dele por não ter se esforçado para sair da situação mendiga”.
Pode ser verdade que seja uma lição de vida mas se for pesadelo por um dia, tudo bem talvez aprendamos o terror por um dia e termos oportunidade de mudar o nosso destino mas aquelas pessoas menos favorecidas pela sorte têm essa vida reservada cada dia para todo o sempre, têm o terror na pele e não conseguem livrar-se dele. É como uma sanguessuga.
Nos filmes há sempre vilões e heróis, os vilões tentem destruir tudo o que é importante para os outros e o herói chega, resolve tudo e faz o bem e toda a gente começa com delírios, acho estúpido porque no filme deste mundo todos nós somos vilões porque destruímos as coisas dos outros sem pensar nem sentir remorsos. Só nos apercebemos que tudo o que fazemos é errado quando estivermos na pele de vítima dos seres mais poderosos. É a vida! Por mais que queiramos converter o universo, nada mudará nem que tentemos porque cada dia que as pessoas nos passem continuará a haver indiferença por quem vai ou fica, aliás é como se fossem invisíveis.
Resumindo, toda a gente só pensa numa pessoa, neles próprios e todos são indiferentes para os outros, só nos importamos com quem gostamos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Homem - 2ª leitura


Opinião:

Esse conto é muito bom, eu pensei que era fácil mas depois comecei a ver que há partes escondidas que eu não reparei, precisei de ajuda para perceber o interior e a lógica da narrativa.
Esse conto é, metaforicamente, a história de Jesus Cristo, o homem do conto tinha todos os aspectos de Jesus: Olhos, cabelo, barba, emoções, sofrimento e etc…
O homem tinha mais ou menos 30 anos quando morreu e Jesus tinha 33 na época da sua crucifixação, ambos tinham o mesmo sofrimento, demasiada dor para suportar. Quando Jesus foi pregado na cruz, as suas palavras, no auge do sofrimento, para Deus foram “pai, porque me abandonaste?”, foi um desabafo, um murmúrio suplicante contra a injustiça por ter tanto sofrimento. O homem também se sentiu desamparado, ostracizado por todos os que, indiferentes, passavam, apressados, para as suas vidas. Vivia numa miséria, achava injusto passar por essa situação e, aquele elevar os olhos para o céu e dizer a mesma frase de Jesus. Jesus foi morto, muito sangue derramado pelo seu corpo e o homem também”da sua boca corria um rio de sangue”. Para quem é religioso tem sempre o espírito de Jesus ou Deus ao seu lado , também aqui, na narrativa, muitos anos após a morte do homem, o seu espírito contínua, segundo a narradora, “ao nosso lado. Pelas ruas.”