terça-feira, 13 de outubro de 2009

cartaz




Estudo para Cartaz





quinta-feira, 8 de outubro de 2009

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in Antologia - 11º ano, Lisboa Editora




  • - Trabalho efectuado no caderno: "Ler, 1, 2, 3".




terça-feira, 6 de outubro de 2009

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comprar) ............ AIDA.

  • CONVENCER.





quinta-feira, 1 de outubro de 2009

1ª aula







  • João, deverá dar mais atenção à expressão escrita:

    1. Respeitar a estrutura de um texto, para que fique claro e as ideias avancem. Assim deverá:

    · introduzir a ideia;

    · desenvolvê-la;

    · concluí-la.

    INTRODUÇÃO – DESENVOLVIMENTO – CONCLUSÃO

    2. Rever

    · A CONJUGAÇÃO PRONOMINAL REFLEXA

    Por exemplo, verbo ADMIRAR-SE, no futuro simples:

    admirar-me-ei

    admirar-te-ás

    admirar-se-á

    admirar-nos-emos

    admirar-vos-eis

    admirar-se-ão

    3. Colocar as dúvidas, depois de ter reflectido.





11º ano








quarta-feira, 27 de maio de 2009

AUTO-AVALIAÇÃO

Para ser sincero não sei que nota devo ter mas penso que progredi imenso neste período. Não sei se é exagero mas creio que devia ter pelo menos 16/17 admito que houve dias que trabalhei pouco mas também houve muitos outros em que dei mais do que devia, acho eu.


No inicio não estava bem adaptado mas agora já me adaptei melhor e para o ano tenho consciência que posso chegar ao nível máximo porque agora entendi que tenho muitas coisas escondidas a que não dei valor. Agora estou disposto a  libertar toda a minha capacidade.


Voltando a falar da nota deste período não sei responder a isso porque não sou eu que me observo em cada aula mas parece-me justo ter pelo menos 16 e até talvez 17 porque sinto que mereço.



Good Summer and see u next 3 month again :D

Anjo de armadura pontiaguda nos seios

Há muito tempo, na Idade Média, humanos e demónios enfrentaram-se para ocupar um lugar na terra.

O verdadeiro apocalipse de terror, nas ruas havia sangue e mortos.

Era como se fosse uma passadeira vermelha com cor viva e paredes sem manchas de outra cor, tudo era de vermelho puro.

Uma garota, com uma armadura pontiaguda nos seios, batalhava, no meio da destruição, contra os demónios. Ela não estava sozinha, tinha a sua fiel espada nas mãos . Fora a escolhida para acabar com o apocalipse. Antes de nascer, a sua mãe previu o futuro, era uma vidente, viu o destino fatal daquelas pessoas.

Tentou avisá-los e eles não acreditaram, riram e acharam que ela estava louca porque sabiam, aliás pensavam, que demónios não existiam.

Mesmo uns segundos antes da sua mãe dar a luz, teve a sua última visão pois morreu logo de seguida. Ela viu a sua filha Nesbitt frente a frente com o poderoso Satanás e a bani-lo do mundo dos homens.

Nesbitt foi treinada, desde pequenina, pelos monges. Ela estava bem preparada para o apocalipse.

Ela batalhou contra vários demónios poderosos, tais como Medusa, Minotauro, Cérbero, os lendários Dráculas, Gárgulas - os que voltam à vida quando chega a noite, quebrando as suas cascas de pedras (gárgulas de dia são umas estátuas). Todos eles pareciam ser infinitos, não havia forma de pará-los muito menos de os derrotar.

Pareciam se invencíveis. Sem nenhum ponto fraco. Os desesperados dos homens suavam, suavam tanto que o sangue e as sujeiras se derretiam nos seus rostos. Guerreiros bravos, prontos a defenderem aquilo que era deles, medo não lhes faltava mas a coragem falava ainda mais alto.

Cada homem estava pronto para morrer naquele lugar onde os outros morreram a combater com dignidade e orgulho.

Mais de três mil homens, formando uma barreira e filas frente a frente, entre eles, estava a guerreira Nesbitt, ela inspirava a sua confiança nas mãos da espada. Frente a frente dos grandes capangas de Satanás. Começou  a pingar e as gotas de chuvas aumentaram de tamanho, as grandes chamas que rodeavam a batalha do juízo final começaram a ficar cada vez mais pequenas, começaram a perder a força. Então eles acreditaram que a força dos senhores dos céus viera ajudá-los. De um momento para o outro, cada homem que antes tremera de medo, ganhou confiança e levantou as suas espadas enquanto as gotas de água batiam nos seus rostos e escorregavam pela faces.

Começaram a andar lentamente, depois aceleraram e as almas dos mortos levantaram-se dos seus túmulos, correndo ao lado dos nobres guerreiros. Os capangas de Satanás intentaram a sua primeira defesa contra os ataques directos dos humanos.

A força que eles possuíam não era  física, mas sim psicológica, a sua vontade de proteger o seu lar, a sua fé. Satanás estava no topo assistindo a tudo, a cada derrame de sangue, a cada decapitação, a cada homem morto. Ele simplesmente sorria, cinicamente, sorriso maléfico, adorava o prazer de assistir à morte dos outros. Os homens estavam exaustos, nos limites das suas forças, não aguentavam mais batalhar, por um segundo, ocorreu a todos desistirem de batalhar. Mas os seus corações não permitiram. Os espíritos dos mortos seguravam as suas mãos e controlavam o manejo das suas espadas.

Nesbit, silenciosamente, escalou até ao topo. Preparando o ritual, abriu o livro e começou a falar em latim. Satanás ouvia cada palavra, o seu sorriso maléfico ia desaparecendo porque sabia que isso não ia ser nada bom para ele. Os seus olhos expeliam ódio, ele nunca tinha sido desafiado antes.

Levantou a sua espada e correu na direcção da Nesbitt. Mas os monges que treinaram a escolhida, interferiram e fizeram logo um ritual, com uma barreira de segurança à volta dos 360º, alguma coisa não estava a correr bem para Satanás porque não conseguia infiltrar-se, não rompia a barreira.

Os monges acorreram e deram suporte ao ritual, trazendo uma pequena urna e, então, Nesbitt decifrou o livro sagrado.

Satanás foi sugado para dentro da urna que foi para sempre selada. Dráculas, Cérberos, Minotauros, Medusas e   outros mais transformaram-se em pó durante o último ataque de cada homem.

As nuvens abriram-se em duas, a luz batia no rosto de cada um, os homens, ofegantes, cansados, doridos, não acreditavam que o pesadelo tinha acabado. Nesbitt foi a porta-voz naquele topo do planalto. Afirmou que todos foram para o inferno, derrotados todos, um a um, e que a memória dos seus companheiros nunca seria esquecida.

Enquanto Nesbitt falava para os guerreiros, com os monges  atrás dela,  deu-se um clarão espantoso. Nesbitt mostra as suas asas,  os homens abrem a boca, espantados por um anjo ter lutado com eles.

Ela é chamada pelo Senhor de lá em cima, bate as suas asas, despedindo-se com um sorriso, com uma lágrima,  acenando com a mão.

Então a terra fica em paz. Os guerreiros construíram uma estátua a Nesbitt, um anjo guerreiro de armadura pontiaguda nos seios.

O descendente de um dos guerreiros era um artista e fez  o molde para que, pelas suas esculturas, os vindouros pudessem conhecer a heroína dos seres. 

E é por isso que ainda hoje podemos apreciar  "os  bonecos de Nesbitt" na galeria da minha escola.

 

sexta-feira, 15 de maio de 2009

PAUSA PARA LER EM SILÊNCIO







Não sei se consigo dizer o que penso sobre isso dos 45 minutos de silêncio. Simplesmente não me espanta nada ser mais uma ideia da origem a “la arroiana”.
Acho original fazer-nos acreditar que isso purifique os nossos espíritos.
E, por outro lado,  é injusto ser obrigatório, nem sequer podemos falar.
Considero a ideia um bocado parva, não é por nada mas acho mesmo, todos concentrados durante 45 minutos a ler só pró livro é como se fosse um peso em cima de nós e não conseguirmos respirar.
Ainda por cima nem sequer é opção nossa fazer qualquer coisa em silêncio como estudar para os testes, tem que ser só “livros”.
Nós não podemos ler à força porque para ler temos que ler com vontade própria senão não temos estofo para ler.
Por exemplo, eu só leio quando tenho vontade, se for forçado a ler, apenas olho as letras e não me vem nada na cabeça. É como se tivesse a ler pergaminhos e não entender nada.

Posso achar que tiveram uma ideia boa para nós  mas há favores obrigatórios “exagerados” com os quais não concordo,  aliás não é bem discordar, apenas não sei qual é a palavra certa para expressar exactamente o que sinto, mas que ler "obrigado" não resulta, não resulta mesmo.



quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sebastião da Gama

Gostei do poema. Acho que consegui perceber o significado de cada verso.
O poema transmite-me a maneira como devemos lutar pelos nossos sonhos e só conseguiremos se tivermos fé em nós mesmo, cheios de força e vontade em alcançarmos os nossos sonhos com ambição. O poema mostra também que, se no caminho de conseguirmos os nossos objectivos/sonhos, houver obstáculos que tivermos de ultrapassar antes de chegarmos lá, é necessário ter muita paciência e fé porque, nada sendo fácil, lá chegaremos.
No verso “Chegamos? Não chegamos?”, tem a ver com o resultado da nossa força de vontade de não desistirmos do que queremos durante o percurso. O poeta quis dizer que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e ambições.
Quando temos um sonho e queremos agarrá-lo, temos que embarcar e ir atrás do nosso objectivo e mostrar quem somos, ou seja, hora de evoluirmos e ficarmos maduros e metermos a nossa coragem, fé, esperança e ambição a nossa frente e lutar por aquilo que queremos para conquistarmos o objectivo.

Em suma, o poema ensina-nos que o importante é lutarmos por aquilo que queremos e que nada na vida é simples.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A escultura original




Bem, bem… o trabalho da aula de português de hoje foi ir visitar a Galeria e tomar notas para depois dar a minha opinião sobre a exposição «Os Bonecos» de Nesbitt. 
Quando cheguei à linda sala branquinha e tão longa como se fosse o pescoço duma girafa, fiquei um bocado perplexo.
Nas paredes laterais, havia 6 quadros, 3 em cada lado. As imagens pareceram-me ser representações de humanos. Os desenhos tinham as formas de mulheres, mas dois… bem…, não posso dizer que tinham ar de … ou de… enfim, vou escrever que representam seres andróginos! 
No fundo da comprida sala, tinha o mini palco, muito baixinho, com esculturas, de cores vivas, chamando à atenção o azul e o laranja, elaboradas com vários objectos tais como alguidares, funis, cones, (daqueles laranjas com riscas brancas que se usam nas obras para desviar os automóveis) caixas e caixotes em plástico.
Admito, e não vou negar, quando cheguei, só vi maquetas com “duas bolinhas/cones” no “peito” das maquetas e eu pensei “beeem... Esta escola passou-se, só pode! Pensei: finalmente a Arte virou “uma arte pervertida…” e tinha muitas outras palavras a bailar na minha mente brilhante, (hoje estou nos meus dias em que pareço o dicionário, mas isso também não é importante para o trabalho de português…)
Mas, vendo com mais atenção, analisando peça a peça, achei muito original a ideia de usar e de fazer a ligação de objectos tão banais do nosso quotidiano e transformá-los em curiosas e originais obras artísticas.
Nunca tinha visto nada parecido, nem em revistas de Arte. Esculturas com formas de mulher, vacas com chifres em forma de cabide e  seios compostos por funis, a cara do cavalo-marinho feita com um cone e as patas com uma espécie de tabela de plástico. Engenhoso, na verdade!

Li o texto do catálogo, voltei a apreciar a exposição.
Acabei por me aperceber que Nesbitt era um homem que tinha um enorme interesse pela mecânica e pela tecnologia e exprime o seu sentir antropomorfizando ironicamente os seus bonecos.




  




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"La indiferença del mundo"



Em todo o mundo, há pessoas que só querem saber de si próprias e é-lhes indiferente se os outros têm boa ou má vida porque as pessoas com poder sabem que o seu destino está reservado para coisas boas, quando vêem que outros necessitam de ajuda, ignoram, não ficam com remorsos porque sabem da sorte que há nas suas vida. Quando passam por um mendigo, por exemplo, nem olham e começam a pensar “a culpa é dele por não ter se esforçado para sair da situação mendiga”.
Pode ser verdade que seja uma lição de vida mas se for pesadelo por um dia, tudo bem talvez aprendamos o terror por um dia e termos oportunidade de mudar o nosso destino mas aquelas pessoas menos favorecidas pela sorte têm essa vida reservada cada dia para todo o sempre, têm o terror na pele e não conseguem livrar-se dele. É como uma sanguessuga.
Nos filmes há sempre vilões e heróis, os vilões tentem destruir tudo o que é importante para os outros e o herói chega, resolve tudo e faz o bem e toda a gente começa com delírios, acho estúpido porque no filme deste mundo todos nós somos vilões porque destruímos as coisas dos outros sem pensar nem sentir remorsos. Só nos apercebemos que tudo o que fazemos é errado quando estivermos na pele de vítima dos seres mais poderosos. É a vida! Por mais que queiramos converter o universo, nada mudará nem que tentemos porque cada dia que as pessoas nos passem continuará a haver indiferença por quem vai ou fica, aliás é como se fossem invisíveis.
Resumindo, toda a gente só pensa numa pessoa, neles próprios e todos são indiferentes para os outros, só nos importamos com quem gostamos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Homem - 2ª leitura


Opinião:

Esse conto é muito bom, eu pensei que era fácil mas depois comecei a ver que há partes escondidas que eu não reparei, precisei de ajuda para perceber o interior e a lógica da narrativa.
Esse conto é, metaforicamente, a história de Jesus Cristo, o homem do conto tinha todos os aspectos de Jesus: Olhos, cabelo, barba, emoções, sofrimento e etc…
O homem tinha mais ou menos 30 anos quando morreu e Jesus tinha 33 na época da sua crucifixação, ambos tinham o mesmo sofrimento, demasiada dor para suportar. Quando Jesus foi pregado na cruz, as suas palavras, no auge do sofrimento, para Deus foram “pai, porque me abandonaste?”, foi um desabafo, um murmúrio suplicante contra a injustiça por ter tanto sofrimento. O homem também se sentiu desamparado, ostracizado por todos os que, indiferentes, passavam, apressados, para as suas vidas. Vivia numa miséria, achava injusto passar por essa situação e, aquele elevar os olhos para o céu e dizer a mesma frase de Jesus. Jesus foi morto, muito sangue derramado pelo seu corpo e o homem também”da sua boca corria um rio de sangue”. Para quem é religioso tem sempre o espírito de Jesus ou Deus ao seu lado , também aqui, na narrativa, muitos anos após a morte do homem, o seu espírito contínua, segundo a narradora, “ao nosso lado. Pelas ruas.”

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Homem - 1ª leitura



Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia e de musa da própria poesia.
Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica.
Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua actividade entre a poesia e a actividade cívica, tendo sido notória activista contra o regime de Salazar. A sua poesia ergue-se como a voz da liberdade, especialmente em "O Livro Sexto".
Foi sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos"e a sua intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema.
Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana" ou "A Menina do Mar". Sophia é ainda tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Eurípedes, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de "O Purgatório".


Bibliografia:
http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/SophiaMBreyner.htm#Biografia


  1. Espaço: Na Cidade
  2. Personagens:
  • Criança:
Descrição Física – loira; beleza de madrugada de verão, da rosa, do orvalho todas unidas a incrível beleza da inocência humana
Descrição Psicológica – ???
  • Homem:
D.F. – Extraordinariamente belo; cabelo castanho-claro, apartado ao meio, ligeiramente comprido; barbas crescidas em pontas; tinha o rosto esculpido pela pobreza; tinha olhos que eram mais belos que tudo, claros, luminoso da solidão e de doçura.
D.P. – mais ou menos 30 anos; abandonado; sozinho; sofrendo; chegou ao limite;
D.S. – pobre;

Narrador: Participante

Opinião:

Não tenho muitas coisas para dizer, achei que a história iria ser mais uma vez chata como as outras, mas admito que desta vez gostei.
É uma história muito triste, sentimental e emocional.
Acima de tudo até tive eu pena do homem.




Pedro salgado


Exposição na galeria Lino António:

ilustração de Pedro Salgado


Hoje, na aula de Português, fui para a sala de exposições temporárias da minha escola. Deparei-me com uma sala, com quadros na parede, protegidos com grandes vidros, meio vazia, comprida e estreita, com uma boa luminosidade, muitas luzes no tecto, uma televisão ao fundo, frente ao corredor (é o que se pode chamar a essa sala), o ambiente não era triste nem agradável, era muito branco até parecia que cheguei ao céu, com quadros nas paredes laterais. Os quadros eram de peixes, várias espécies de peixes e havia quadros iguais mas cada quadro, o preto (porque o quadro era de preto e branco) ficava cada vez mais escuro e havia de cores, havia uma pequena parte do quadro que tinham a ver com as plantas e havia também selos que tinham símbolos de peixes e plantas.
Não me fascinou, para ser sincero, não gostei nem desgostei, simplesmente não tenho palavras para descrever. A televisão mostrava um pintor que pintava os quadros de peixes e eu achei que era apenas um pintor vulgar mas vim a saber um bocadinho sobre ele. Chama se Pedro Salgado, nasceu em Lisboa em 1960, frequentou a universidade de biologia em Lisboa em 1984 e um dia veio a ser um ilustrador científico na Universidade de Califórnia, Santa Cruz nos EUA em 1989.
O trabalho desse senhor tem ganho numerosos prémios sendo da sua autoria os calendários de 1995 e 1996 na Expo ’98 as ilustrações do Oceanário de Lisboa, diversas séries de selos (aqueles que estavam na exposição) dos CTT, diversos livros, revistas e outras publicações cientificas e de divulgação da natureza.
As suas ilustrações de peixes foram premiadas em diversas ocasiões nos congressos da Guild Of Natural Science Illustrators no World of Biomedical Comunications, Florida, EUA. Realizou 14 séries do selo Botanico e Zooológico para o CYY, Portugal e correios de Angola e Guiné incluindo as séries dos peixes portugueses em 2006.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Herói




Esta história conta do demónio que ficou selado na barriga do menino que fez com que atormentasse a aldeia toda e que um dia viria a ser reconhecido como um herói, conta a jornada de vida do pequeno ninja que batalhou contra o seu destino para ser reconhecido por todos aqueles que o desprezavam e o criticavam.


O 4º imperador ninja do Japão morava numa aldeia chamada Konoha, a vila de folha oculta, era chamado o relâmpago dourado de konoha.
Uma noite, quando deu à luz um rapaz chamado Uzumaki Naruto, a mulher do imperador morreu mas o filho sobreviveu. Nessa trágica noite, um monstro gigante invadiu a aldeia de folha oculta, era uma espécie de enormíssima raposa de 9 caudas com chamas à volta do seu corpo e que incendiava tudo por onde passava.
A aldeia já estava quase destruída, então o 4º imperador, Uzumaki Minato e os seus ninjas decidiram partir para lhe dar batalha.
Durante a luta Minato usou uma técnica ninja para prender a raposa de 9 caudas e mandá-la selar no corpo de alguém mas, infelizmente, morreu. Porém antes de morrer, Minato pede ao 3º imperador para selar a raposa de 9 caudas no umbigo do seu filho para que todos reconhecessem o seu filho como o herói por ter a raposa de 9 caudas selada nele.
Após oito anos do trágico terror, Naruto foi cuidado pelo 3º imperador. Foi para uma escola dos ninjas que se situava perto da capital.
Os pais das outras crianças proibiram os seus filhos de falarem e de brincarem com ele e isso tornava o pequeno ninja muito desgostoso porque não sabia o motivo. Ele era desajeitado na escola, portava-se mal, fazia figuras parvas só para chamar atenção dos outros que se riam dele. Deveria ter sido expulso se lhe aplicassem as regras gerais mas o 3º imperador ordenou aos supervisores que o compreendessem pois, dizia, o pequeno ninja estava só a querer chamar atenção.
Nenhuma criança sabia quem era Naruto, só os adultos é que sabiam é que há muito tempo havia sido criado um regulamento a dizer que nenhum adulto devia falar sobre a noite trágica da raposa de 9 caudas senão seria punido.
Naruto tinha uma paixão pela sua colega, Sakura, que era a aluna mais inteligente da turma, como Naruto era o pior ela desprezava-o porque o considerava muito parvo e burro.
Um professor pediu a Sakura para lhe dar uma ajuda nos exercícios ninjas, Naruto ficou feliz mas Sakura nem por isso. Passando umas semanas juntos, Sakura conheceu melhor Naruto e começou a gostar dele e verificou que não era mau como todos dizem dele.
passados tempos, quando anoiteceu, Naruto acompanha Sakura a casa dela mas o pai dela apanhou-os juntos e começou logo a atacá-lo e disse-lhe, sem querer, que ele era um perigo para ela, que o afastasse dela porque tinha o demónio raposa que destruiu o vilarejo de konoha há 9 anos atrás selado no umbigo dele. Sakura e Naruto ficaram espantados, principalmente o rapaz porque nem queria acreditar que a sua vida infeliz era por causa do demónio. Sakura decidiu afastar-se de Naruto, obedecendo á imposição do seu pai.
Uma tarde, Naruto estava a treinar sozinho para fortalecer o seu espírito, num pequeno riacho cheio de rochas, odiando-se a si próprio, não aceitava o seu destino, queria provar a todos que não era uma ameaça. Do nada ouviu um pedido de socorro vindo de lá em cima e viu que era a sua amada que estava em perigo porque uma corda da ponte estava partida e a outra também estava prestes a quebrar-se. Sakura estava aflita e Naruto disparou logo a correr para salvar a sua amada no topo das duas montanhas que estavam ligadas com uma ponte e quando chegou lá, no segundo a seguir a outra corda partiu-se e, enquando a ponte ia abaixo, o herói da raposa de 9 caudas,sem pensar duas vezes, atirou-se para salvar a sua amada. Agarrou-a com toda a sua força e pegou a corda da ponte que se tinha partido, baloiçou e a corda escapou-lhe. Sem hesitar, Naruto decidiu sacrificar-se usando toda a sua força para formar uma barreira, espécie de campo de força com Sakura por dentro e ambos caíram. Infelizmente o pequeno ninja deu uma queda no meio das rochas onde se treinava e ficou gravamente ferido, Sakura sobreviveu graça à barreira e foi ter com Naruto pedindo-lhe desculpas por tudo.
Naruto sorriu e agradeceu por tudo o que haviam vivido nas ultimas semanas e, em seguida, morre. Sakura fica com um desgosto enorme, chora desesperadamente na barriga do pequeno herói de konoha, os seus choros entraram para dentro do umbigo onde tinha o símbolo do selo que despertou o coração do pequeno ninja e fê-lo ressuscitar. As lágrimas de Sakura pareciam as lágrimas de Fénix que tinham o poder de curar.
A partir deste dia, toda a gente o reconheceu como um herói de konoha, Uzumaki Naruto!


*** texto e imagem de minha autoria




sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

História de um heroi Português


Luis Vaz de Camões



Luís Vaz de Camões nasceu no ano 1524 e faleceu 10 de Junho de 1580 é frequentemente considerado como o maior poeta da nossa nação e dos maiores da Humanidade. É tão famoso e comparável a Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. “Os Lusíadas” é a sua obra maior.Camões teve vários amores, tinha muitas mulheres e uma delas era a irmã do D. Manuel III. Não há provas de que aconteceu mesmo mas no dia de Corpo de Deus de 1552, Camões entra numa rixa e fere com uma facada e foi preso, é libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553 com 2 condições: primeiro ter de pagar multa de 4 mil réis ao esmoler d’el-rei; depois, embarcar para a Índia e servir por três anos na milícia do Oriente. Embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.Camões chega a Goa, toma parte na expedição do vice-rei D. Afonso de Noronha contra o rei de Chembe, conhecido como o "rei da pimenta". A esta primeira expedição refere-se a elegia "O Poeta Simónides falando". Depois Camões fixou-se em Goa onde escreveu grande parte da sua obra épica. Considerou a cidade como uma "madrasta de todos os homens honestos" e ali estudou os costumes de cristãos e hindus, e a geografia e a história locais. Integrou mais expedições militares. Entre Fevereiro e Novembro de 1554 , a Armada de D. Fernando de Meneses, constituída por mais de 1000 homens e 30 embarcações, ao Golfo Pérsico, sentiu a amargura expressa na canção "Junto de um seco, fero e estéril monte". No regresso foi nomeado "provedor-mor dos defuntos nas partes da China" pelo Governador Francisco Barreto, para quem escreveria o "Auto do Filodemo".Em 1556 partiu para Macau, onde continuou a sua obra Os Lusíadas. Viveu numa gruta, que nos dias de hoje adoptou o seu nome, e aí terá escrito boa parte d'Os Lusíadas. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito da sua obra. No desastre teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em muitos dos seus sonetos. Regressou a Goa antes de Agosto de 1560 e pediu a protecção do Vice-rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas. Aprisionado por dívidas, dirigiu súplicas em verso ao novo Vice-rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser libertado.De regresso ao reino, em 1568 foi para uma ilha de Moçambique, onde morou durante dois anos, Diogo do Couto o encontrou sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos" . Trabalhava então na revisão d’ Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", a obra foi roubada por Diogo do Couto, Diogo pagou o resto da viagem até a Lisboa, onde Camões quando chegou ao porto em 1570. Em 1580, em Lisboa, assistiu à partida do exército português para o norte de África, Ceuta.Em 1579 a peste invade a Lisboa. Camões foi uma das suas vítimas. Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. Os seus restos encontram-se actualmente no Mosteiro dos Jerónimos.