sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Homem - 1ª leitura



Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia e de musa da própria poesia.
Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica.
Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua actividade entre a poesia e a actividade cívica, tendo sido notória activista contra o regime de Salazar. A sua poesia ergue-se como a voz da liberdade, especialmente em "O Livro Sexto".
Foi sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos"e a sua intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema.
Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana" ou "A Menina do Mar". Sophia é ainda tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Eurípedes, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de "O Purgatório".


Bibliografia:
http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/SophiaMBreyner.htm#Biografia


  1. Espaço: Na Cidade
  2. Personagens:
  • Criança:
Descrição Física – loira; beleza de madrugada de verão, da rosa, do orvalho todas unidas a incrível beleza da inocência humana
Descrição Psicológica – ???
  • Homem:
D.F. – Extraordinariamente belo; cabelo castanho-claro, apartado ao meio, ligeiramente comprido; barbas crescidas em pontas; tinha o rosto esculpido pela pobreza; tinha olhos que eram mais belos que tudo, claros, luminoso da solidão e de doçura.
D.P. – mais ou menos 30 anos; abandonado; sozinho; sofrendo; chegou ao limite;
D.S. – pobre;

Narrador: Participante

Opinião:

Não tenho muitas coisas para dizer, achei que a história iria ser mais uma vez chata como as outras, mas admito que desta vez gostei.
É uma história muito triste, sentimental e emocional.
Acima de tudo até tive eu pena do homem.




Pedro salgado


Exposição na galeria Lino António:

ilustração de Pedro Salgado


Hoje, na aula de Português, fui para a sala de exposições temporárias da minha escola. Deparei-me com uma sala, com quadros na parede, protegidos com grandes vidros, meio vazia, comprida e estreita, com uma boa luminosidade, muitas luzes no tecto, uma televisão ao fundo, frente ao corredor (é o que se pode chamar a essa sala), o ambiente não era triste nem agradável, era muito branco até parecia que cheguei ao céu, com quadros nas paredes laterais. Os quadros eram de peixes, várias espécies de peixes e havia quadros iguais mas cada quadro, o preto (porque o quadro era de preto e branco) ficava cada vez mais escuro e havia de cores, havia uma pequena parte do quadro que tinham a ver com as plantas e havia também selos que tinham símbolos de peixes e plantas.
Não me fascinou, para ser sincero, não gostei nem desgostei, simplesmente não tenho palavras para descrever. A televisão mostrava um pintor que pintava os quadros de peixes e eu achei que era apenas um pintor vulgar mas vim a saber um bocadinho sobre ele. Chama se Pedro Salgado, nasceu em Lisboa em 1960, frequentou a universidade de biologia em Lisboa em 1984 e um dia veio a ser um ilustrador científico na Universidade de Califórnia, Santa Cruz nos EUA em 1989.
O trabalho desse senhor tem ganho numerosos prémios sendo da sua autoria os calendários de 1995 e 1996 na Expo ’98 as ilustrações do Oceanário de Lisboa, diversas séries de selos (aqueles que estavam na exposição) dos CTT, diversos livros, revistas e outras publicações cientificas e de divulgação da natureza.
As suas ilustrações de peixes foram premiadas em diversas ocasiões nos congressos da Guild Of Natural Science Illustrators no World of Biomedical Comunications, Florida, EUA. Realizou 14 séries do selo Botanico e Zooológico para o CYY, Portugal e correios de Angola e Guiné incluindo as séries dos peixes portugueses em 2006.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Herói




Esta história conta do demónio que ficou selado na barriga do menino que fez com que atormentasse a aldeia toda e que um dia viria a ser reconhecido como um herói, conta a jornada de vida do pequeno ninja que batalhou contra o seu destino para ser reconhecido por todos aqueles que o desprezavam e o criticavam.


O 4º imperador ninja do Japão morava numa aldeia chamada Konoha, a vila de folha oculta, era chamado o relâmpago dourado de konoha.
Uma noite, quando deu à luz um rapaz chamado Uzumaki Naruto, a mulher do imperador morreu mas o filho sobreviveu. Nessa trágica noite, um monstro gigante invadiu a aldeia de folha oculta, era uma espécie de enormíssima raposa de 9 caudas com chamas à volta do seu corpo e que incendiava tudo por onde passava.
A aldeia já estava quase destruída, então o 4º imperador, Uzumaki Minato e os seus ninjas decidiram partir para lhe dar batalha.
Durante a luta Minato usou uma técnica ninja para prender a raposa de 9 caudas e mandá-la selar no corpo de alguém mas, infelizmente, morreu. Porém antes de morrer, Minato pede ao 3º imperador para selar a raposa de 9 caudas no umbigo do seu filho para que todos reconhecessem o seu filho como o herói por ter a raposa de 9 caudas selada nele.
Após oito anos do trágico terror, Naruto foi cuidado pelo 3º imperador. Foi para uma escola dos ninjas que se situava perto da capital.
Os pais das outras crianças proibiram os seus filhos de falarem e de brincarem com ele e isso tornava o pequeno ninja muito desgostoso porque não sabia o motivo. Ele era desajeitado na escola, portava-se mal, fazia figuras parvas só para chamar atenção dos outros que se riam dele. Deveria ter sido expulso se lhe aplicassem as regras gerais mas o 3º imperador ordenou aos supervisores que o compreendessem pois, dizia, o pequeno ninja estava só a querer chamar atenção.
Nenhuma criança sabia quem era Naruto, só os adultos é que sabiam é que há muito tempo havia sido criado um regulamento a dizer que nenhum adulto devia falar sobre a noite trágica da raposa de 9 caudas senão seria punido.
Naruto tinha uma paixão pela sua colega, Sakura, que era a aluna mais inteligente da turma, como Naruto era o pior ela desprezava-o porque o considerava muito parvo e burro.
Um professor pediu a Sakura para lhe dar uma ajuda nos exercícios ninjas, Naruto ficou feliz mas Sakura nem por isso. Passando umas semanas juntos, Sakura conheceu melhor Naruto e começou a gostar dele e verificou que não era mau como todos dizem dele.
passados tempos, quando anoiteceu, Naruto acompanha Sakura a casa dela mas o pai dela apanhou-os juntos e começou logo a atacá-lo e disse-lhe, sem querer, que ele era um perigo para ela, que o afastasse dela porque tinha o demónio raposa que destruiu o vilarejo de konoha há 9 anos atrás selado no umbigo dele. Sakura e Naruto ficaram espantados, principalmente o rapaz porque nem queria acreditar que a sua vida infeliz era por causa do demónio. Sakura decidiu afastar-se de Naruto, obedecendo á imposição do seu pai.
Uma tarde, Naruto estava a treinar sozinho para fortalecer o seu espírito, num pequeno riacho cheio de rochas, odiando-se a si próprio, não aceitava o seu destino, queria provar a todos que não era uma ameaça. Do nada ouviu um pedido de socorro vindo de lá em cima e viu que era a sua amada que estava em perigo porque uma corda da ponte estava partida e a outra também estava prestes a quebrar-se. Sakura estava aflita e Naruto disparou logo a correr para salvar a sua amada no topo das duas montanhas que estavam ligadas com uma ponte e quando chegou lá, no segundo a seguir a outra corda partiu-se e, enquando a ponte ia abaixo, o herói da raposa de 9 caudas,sem pensar duas vezes, atirou-se para salvar a sua amada. Agarrou-a com toda a sua força e pegou a corda da ponte que se tinha partido, baloiçou e a corda escapou-lhe. Sem hesitar, Naruto decidiu sacrificar-se usando toda a sua força para formar uma barreira, espécie de campo de força com Sakura por dentro e ambos caíram. Infelizmente o pequeno ninja deu uma queda no meio das rochas onde se treinava e ficou gravamente ferido, Sakura sobreviveu graça à barreira e foi ter com Naruto pedindo-lhe desculpas por tudo.
Naruto sorriu e agradeceu por tudo o que haviam vivido nas ultimas semanas e, em seguida, morre. Sakura fica com um desgosto enorme, chora desesperadamente na barriga do pequeno herói de konoha, os seus choros entraram para dentro do umbigo onde tinha o símbolo do selo que despertou o coração do pequeno ninja e fê-lo ressuscitar. As lágrimas de Sakura pareciam as lágrimas de Fénix que tinham o poder de curar.
A partir deste dia, toda a gente o reconheceu como um herói de konoha, Uzumaki Naruto!


*** texto e imagem de minha autoria




sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

História de um heroi Português


Luis Vaz de Camões



Luís Vaz de Camões nasceu no ano 1524 e faleceu 10 de Junho de 1580 é frequentemente considerado como o maior poeta da nossa nação e dos maiores da Humanidade. É tão famoso e comparável a Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. “Os Lusíadas” é a sua obra maior.Camões teve vários amores, tinha muitas mulheres e uma delas era a irmã do D. Manuel III. Não há provas de que aconteceu mesmo mas no dia de Corpo de Deus de 1552, Camões entra numa rixa e fere com uma facada e foi preso, é libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553 com 2 condições: primeiro ter de pagar multa de 4 mil réis ao esmoler d’el-rei; depois, embarcar para a Índia e servir por três anos na milícia do Oriente. Embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.Camões chega a Goa, toma parte na expedição do vice-rei D. Afonso de Noronha contra o rei de Chembe, conhecido como o "rei da pimenta". A esta primeira expedição refere-se a elegia "O Poeta Simónides falando". Depois Camões fixou-se em Goa onde escreveu grande parte da sua obra épica. Considerou a cidade como uma "madrasta de todos os homens honestos" e ali estudou os costumes de cristãos e hindus, e a geografia e a história locais. Integrou mais expedições militares. Entre Fevereiro e Novembro de 1554 , a Armada de D. Fernando de Meneses, constituída por mais de 1000 homens e 30 embarcações, ao Golfo Pérsico, sentiu a amargura expressa na canção "Junto de um seco, fero e estéril monte". No regresso foi nomeado "provedor-mor dos defuntos nas partes da China" pelo Governador Francisco Barreto, para quem escreveria o "Auto do Filodemo".Em 1556 partiu para Macau, onde continuou a sua obra Os Lusíadas. Viveu numa gruta, que nos dias de hoje adoptou o seu nome, e aí terá escrito boa parte d'Os Lusíadas. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito da sua obra. No desastre teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em muitos dos seus sonetos. Regressou a Goa antes de Agosto de 1560 e pediu a protecção do Vice-rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas. Aprisionado por dívidas, dirigiu súplicas em verso ao novo Vice-rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser libertado.De regresso ao reino, em 1568 foi para uma ilha de Moçambique, onde morou durante dois anos, Diogo do Couto o encontrou sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos" . Trabalhava então na revisão d’ Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", a obra foi roubada por Diogo do Couto, Diogo pagou o resto da viagem até a Lisboa, onde Camões quando chegou ao porto em 1570. Em 1580, em Lisboa, assistiu à partida do exército português para o norte de África, Ceuta.Em 1579 a peste invade a Lisboa. Camões foi uma das suas vítimas. Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. Os seus restos encontram-se actualmente no Mosteiro dos Jerónimos.