sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Auto-retratos


Auto-retratos

1. Rembrandt, Auto-retrato, 1660
2. Vieira da Silva, Auto-retrato, 1932
3. Dürer, Auto-retrato, 1498
4. Parmigianino, Auto-retrato, 1524
5. Van Gogh,Auto-retato, 1889
6. Munch, Auto-retrato em Ekely, 1926

1 – Na minha observação, vejo um pintor gordo e velho que se parece com um padeiro, tem cabelos brancos e encaracolados, muitas rugas, usa uma espécie de pano enrolado na cabeça e um avental e um casaco pele de animal, os pincéis estão na mão..

2 - É só um simples desenho de uma criança escalando uma escada pendurada numa árvore gigante sem folhas e parece que está numa quinta porque lá em baixo mostra uma grade de uma cerca dos animais.

3 – Vejo um homem loiro com cabelo comprido e vestido de mulher e uma badana, com uma pequena barba. Parece ser efeminado ou transexual.

4- Parece um retrato de um miúdo rico, talvez um príncipe, com cabelo até ao pescoço e liso, um manto da família real.

5- É uma pintura de um homem que parece ser detective, com um ar inteligente, tem cabelo, bigode e barbas ruivas, um “smoking à antiga”, das classes sociais ricas como doutor ou justiceiro.

6 - É uma pintura de um velho com calva acinzentada, magro e parece solitário, que mora numa aldeia situada na zona Alemã, atrás do homem velho vislumbra-se uma quantidade de árvores com uma casa no meio delas.


T.D.C.--- ainda incompleto....


BIOGRAFIA sumária de cada pintor.

1- Em 1642, o pintor Rembrandt entregou uma obra que pintara sob encomenda. Era a chamada "A Ronda Nocturna" (que, hoje se sabe, não era ronda nem nocturna.). O cliente a rejeitou, acusando o artista de "não ter pintado seu retrato", de ter representado "o cenário de uma ópera bufa" e de ter cobrado um preço "muito alto". Nos debates que se seguiram, o pintor foi enfim acusado de "pintar só o que queria". Talvez por isso, Rembrandt tornou-se um dos mais importantes nomes da história da arte ocidental.

2- Uma das mais importantes pintoras europeias
da segunda metade do século XX
Nasceu em Lisboa em 13 de Junho de 1908;
morreu em Paris em 6 de Março de 1992.

Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, ficou órfã de pai aos três anos, tendo sido educada pela mãe em casa do avô materno, director do jornal O Século.
3- Albrecht Dürer nasceu a 21 de Maio de 1471, em Nuremberg, na Alemanha. Foi o terceiro de dezoito filhos e o favorito de seu pai, um ourives de descendência húngara, também apaixonado pelas artes e primeiro professor de arte de Dürer.
4- Girolamo Francesco Maria Mazzola (Parma, 11 de Janeiro de 1503 - 24 de Agosto de 1540), mais conhecido por Parmigianino (que significa "pequeno parmesão") ou ainda Parmigiano, foi um proeminente pintor italiano do maneirismo, tendo actuado em Florença, Roma e Bolonha, além da cidade natal. A importância de sua obra supera amplamente as poucas obras que hoje existem. Entre estas contam-se A Conversão de São Paulo, de 1527, A Virgem da Rosa (1529), A Virgem com Longo Pescoço (c. de 1535 - imagem), o Auto-retrato diante do espelho côncavo, a Escrava Turca e a Antea.
5-



sexta-feira, 14 de novembro de 2008


15 de Novembro - Dia da Língua Gestual Portuguesa









A minha visão do que é a LGP



A LGP é o código comunicativo dos surdos portugueses, não sei quando surgiu nem de onde veio, mas sei que o dia 15 de Novembro é o dia consagrado à LGP.
Apesar de muitos não saberem deste dia e de quão importante é a LGP, ela é uma língua essencial, tanto como o Português oral, e todas as outras línguas, para a comunicação, a diferença é que esta língua é utilizada pela comunidade surda e comunicamos pelas mãos. Algumas pessoas ouvintes têm interesse nesta língua, querem aprendê-la para poderem ajudar os surdos, para compreender melhor, interpretando a relação entre os surdos – ouvintes.
Muitas pessoas pensam que há só uma língua gestual no mundo, mas não é verdade. Cada país, cada cultura, tem a sua língua, porém, com a LG é mais fácil estabelecer a comunicação com surdos de outros países, quando vamos para outro país utilizamos os nossos próprios gestos para coisas como: “Olá, comer, dormir, casa” e etc. E eles compreendem-nos perfeitamente, ao contrário dos ouvintes que têm que ir para lá adoptar a língua do país onde estiverem.
A LGP é muito útil, fácil e essencial. Pelo que sei, um dia destes esta língua vai propagar-se e ser uma disciplina obrigatória para os ensinos especiais, e isso tem um grande significado para os surdos.

O que eu realmente vejo na Língua Gestual Portuguesa é o nosso dom, a nossa língua, a nossa identidade e o que somos, faz parte de nós e é aquilo que representamos e utilizamos no nosso dia-a-dia.


Constituição da República Portuguesa


PARTE I - Direitos e deveres fundamentais


TÍTULO III - Direitos e deveres económicos, sociais e culturais

CAPÍTULO III - Direitos e deveres culturais

Artigo 74.º


(Ensino)

….

2. Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:

h) Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa,

enquanto expressão cultural e instrumento de acesso

à educação e da igualdade de oportunidades;





quarta-feira, 12 de novembro de 2008


a minha melhor história



Patty - a minha melhor história


Quando eu tinha 3 anos, uma tarde de domingo, acho eu, uns parentes da minha mãe vieram de visita a minha casa.
Naquela tarde de primavera, fomos recebê-los de boas vindas e aí vi uma cachorrinha tão querida, fofinha, pequenina, linda e pretinha. Naquela altura eu era muito mimado e conseguia tudo o que queria e, ao ver a cachorrinha, decidi que a queria para mim, a minha irmã também queria a cachorrinha mas o mais difícil foram os meus pais porque não queriam ter muito trabalho nem ter muitas despesas.Eu e a minha irmã insistimos muito junto da minha mãe porque era a mais fácil de convencer do que o meu pai.
Então a minha mãe, como sempre, de coração mole, deixou-nos ficar com ela, mas com a condição de sermos nós a tratar dela. Eu e a minha irmã concordámos,e saímos de casa a correr para o quintal, pegá-la e abraçá-la.
Por volta desse dia em que recebi a minha cachorrinha, foi uma fase muito feliz da minha vida, sempre quis um cachorro para montar (naquela altura não sabia que os cockers não eram grandes como os rottwillers ou boxers) e sempre ia atrás dela, nunca a deixava em paz, quando era chegada a hora de dormir, pegava-a e punha-a em cima da minha cama, mas o problema é que a minha irmã também queria e, às vezes, a minha mãe não tinha pachorra para as nossas discussões e não nos deixava ficar com ela, eu sempre a abraçava como se fosse um boneco.
Para ser sincero não me lembro porquê ou como, ou de onde veio mas demos-lhe o nome de Patty.
Quando entrei para pré-primaria, todos os dias o meu pai levava-me à escola e eu levava a minha cadela para dentro do carro, assim que chegava à escola o meu pai entrava comigo e eu levava a minha Patty para dentro da escola e exibia a minha cadela aos meus amigos, ela era muito inteligente e uma querida cadela de estimação. Quando eu estava na escola, só pensava chegar a casa para estar com ela.
Um dia, a minha cachorrinha não estava nos seus dias, e eu apertava-a demasiado e não me apercebia que ela estava nervosa e eu, sem querer, estava a provocá-la, puxando-lhe a mini cauda; tantas fiz que o animalzito acabou por morder na cara da minha irmã e nesta altura comecei a ficar com medo dela. Felizmente, passado uns tempos perdi o medo e voltei a brincar com ela mas com azar. Ela mordeu-me e eu fiquei com um pequeno trauma com cães, os meus pais repetiam que a culpa era minha por estar sempre em cima dela, estava a dar-lhe muita pressão. Acabei por perceberque a culpa tinha sido minha e que não havia motivos para eu estar ressentido, perdoei tudo.
Eu e ela passámos por muitos momentos especiais, tanto como altos e baixos, quando os meus pais se zangavam comigo, eu ia para o quarto chorar e ela vinha ter comigo pulando para cima da minha cama e chamava-me empurrando a minha cabeça com a cabeça dela e lambia-me na testa, o que me fazia impressão porque me causava cócegas, mas ria-me.
Quando comia doces, ela ficava ali a olhar para mim, com uns olhos de coitadinha e ladrava, isso dava-me pena e dividia os meus doces com ela. Eu sempre a via como se fosse uma irmã mais nova. Ela adorava rebolar-se e sempre se deitava com as patas para cima, queria que eu fizesse cócegas na sua barriga. Era uma cadela muito esperta porque aos jantares, eu, a minha irmã e os meus pais falávamos por gestos, a minha cadela sabia que nós éramos surdos e ficava a olhar para nós e chamava-nos tocando nos nossos braços com a pata dela. Até que um dia a minha mãe se fartou, não aguentava mais as sujidades que ela fazia dentro de casa, mandou-a para o quintal e fiquei triste, desde aí comecei a perder a atenção dela, ela ali ficava sozinha sem ninguém para brincar com ela, eu não reparava mas aos poucos ela perdeu a visão, a audição e metade do seu olfacto.
Há pouco tempo alguém deixou a porta aberta, e ela fugiu, quando me apercebi da sua fuga, senti o maior medo da minha vida, só queria encontrá-la. Fui procurar por todos os sítios em volta da minha casa durante horas e horas. Foi neste momento que percebi que não dei muito valor a um ser que me era especial, senti-me muito mal e fiquei muito em baixo, os meus pais avisaram outros moradores vizinhos, e eu só ficava no meu quarto a pensar que a culpa era minha, se tivesse dado atenção nada disso teria acontecido. Arrependi-me totalmente por não ter dado valor ao que me era tão importante.Uma noite, tocaram à campainha da nossa casa, era o dono de um café que a tinha encontrado. De imediato, logo que percebi, fui a correr lá para baixo, queria pegar-lhe. E foi o que fiz. Peguei-lhe com toda a minha força. Embora toda suja, eu só chorava de felicidade, agradecemos ao senhor e levei-a para dentro de casa, ela estava toda molhada, tremia muito e eu dei-lhe água e ração. Eu sentia-me mal ao vê-la daquele jeito.
Tentei convencer a minha mãe para a deixar ficar em casa outra vez, infelizmente ela não deixou. Fiz-lhe a companhia possível, durante os momentos possíveis.
Desde esse dia, tenho-lhe dado toda a atenção que posso, ela pode estar velhinha e tudo, mas de coração ainda é muita jovem, ela adora brincar muito, tem muito amor acumulado no coração. Após estes anos todos, mesmo apesar da perda de visão e audição, vejo que sofre mas até parece que ela faz de conta que ainda é uma criancinha. Ela é o meu orgulho, é aminha maninha mais nova, que eu amo, e só de pensar que um dia, mais tarde ou mais cedo, vou perdê-la,me dá um aperto no coração e vou logo ter com ela.

Não sei se é a minha melhor história, mas a história mais essencial para mim é, sem dúvida!



sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Diário de uma árvore --- --- 1943 -.-“

Está um belo dia, mas porquê, porque há guerras?

Porquê há mortes? Porquê há terrores? Não vejo qual é o sentido de haver essa guerra?
Coitada dessa linda menina judia, é tão inocente, merecia ser feliz.
Nesta hora devia estar a brincar, sorrir para vida, brincar com os seus amigos, trepar me.
Sou apenas uma árvore, sei que é um bocado disparatado eu estar a sentir assim com o mundo.
Sinto que sei tudo o que a Anne sente, é como se ela escrevesse nos papéis que eram feitos um bocado de mim, sinto ligação com ela.
Se eu tivesse um desejo, sem dúvida que desejaria que essa menina tivesse a vida feliz que merece.
Porque há injustiças no mundo? Porquê?
Essa menina é um anjo, é tão inocente, se pudesse até abdicava da minha felicidade para ela.
Só espero que Deus me ouça e a faça a menina feliz que tanto merece, dói me tanto vê-la sofrer.
É como se me estivessem a cortar com serrotes.

resposta a questionário - página 90

1 – As preocupações mais evidentes da Ma Yan são o estado de saúde da mãe e o medo de desiludir a família.
2 – Os desejos que nela se entrecruzam são o do regresso a casa, para cuidar da mãe e estar com a família reunida e o de completar o seu objectivo, estudar!
3 – Na minha opinião ser bem sucedida significa que quer estudar e ter boas notas para que a família se orgulhasse dela, principalmente a mãe porque se sacrificou a trabalhar para que a filha pudesse continuar a estudar. Ma Yan não quer falhar nos estudos para não desiludir a mãe muito menos voltar a casa sem cumprir o desejo da mãe para que o seu sacrifício não tivesse sido em vão.
4 – Ma Yan sente uma dor enorme ela mãe e sofre muito por isso, está convicta de que é injusto, para sua idade, sofrer tanto, e não ter caminhos fáceis, ser feliz, estar com a família. Como desejava não ter uma vida complicada, afastada da família, preocupada com a saúde da mãe. Como quereria não ver a mãe esforçar-se tanto para o bem da família.
Parecem-me bem ilustrativas estas duas frases: “A mais infeliz é a minha mãe. Anda o ano inteiro lá por fora. De contrário, como poderia ter adoecido? Porque partiu? Para trabalhar, para pagar as despesas dos três filhos. ”
“Tenho de estudar muito para não a decepcionar. Os maiores desejos da minha vida: a sua cura e que a família se possa enfim reunir.”

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

6 - Biografia

Quem é Anne Frank?

Annaliese Marie Frank, é mundialmente conhecida por Anne Frank. Nasceu na Alemanha no dia 12 de Junho de 1929. Ela é conhecida por causa do seu diário, a sua história começa com a 2ª guerra mundial, Anne nesta altura escondia- se dos Nazis alemães por ser judia. Ela e a sua família , durante 25 meses esconderam-se no anexo secreto enquanto aí permaneceram, Anne Frank começou a escrever um diário que tinha recebido nos seus anos, e ao qual daria o nome de kitty. No diário escrevia o que sentia, pensava e fazia. Kitty e, logo depois, Peter, amigo da família, eram os seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Durante meses e meses de terror, alguém acabou por denunciar a família, e foram capturados pelos nazis e mandaram -nos para o campo de concentração. Após 9 meses, Anne e a Margot, a irmã mais nova de Anne, foram separadas dos pais, ambas viriam a morrer de tifo e 2 semanas após, o campo foi libertado. O seu diário, guardado durante o terror, foi publicado pela primeira vez em 1947. Hoje o diário está traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. Posteriormente, algumas partes foram acrescentadas ao diário.
O local onde a família de Anne Frank e as outras quatro pessoas se esconderam dos nazis ficou muito conhecido e tornou- se um famoso museu após a publicação do diário. Naquela altura um simples diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a força de seu pai, Otto Frank, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos livros. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.

Sites consultados: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Frank