quarta-feira, 27 de maio de 2009

AUTO-AVALIAÇÃO

Para ser sincero não sei que nota devo ter mas penso que progredi imenso neste período. Não sei se é exagero mas creio que devia ter pelo menos 16/17 admito que houve dias que trabalhei pouco mas também houve muitos outros em que dei mais do que devia, acho eu.


No inicio não estava bem adaptado mas agora já me adaptei melhor e para o ano tenho consciência que posso chegar ao nível máximo porque agora entendi que tenho muitas coisas escondidas a que não dei valor. Agora estou disposto a  libertar toda a minha capacidade.


Voltando a falar da nota deste período não sei responder a isso porque não sou eu que me observo em cada aula mas parece-me justo ter pelo menos 16 e até talvez 17 porque sinto que mereço.



Good Summer and see u next 3 month again :D

Anjo de armadura pontiaguda nos seios

Há muito tempo, na Idade Média, humanos e demónios enfrentaram-se para ocupar um lugar na terra.

O verdadeiro apocalipse de terror, nas ruas havia sangue e mortos.

Era como se fosse uma passadeira vermelha com cor viva e paredes sem manchas de outra cor, tudo era de vermelho puro.

Uma garota, com uma armadura pontiaguda nos seios, batalhava, no meio da destruição, contra os demónios. Ela não estava sozinha, tinha a sua fiel espada nas mãos . Fora a escolhida para acabar com o apocalipse. Antes de nascer, a sua mãe previu o futuro, era uma vidente, viu o destino fatal daquelas pessoas.

Tentou avisá-los e eles não acreditaram, riram e acharam que ela estava louca porque sabiam, aliás pensavam, que demónios não existiam.

Mesmo uns segundos antes da sua mãe dar a luz, teve a sua última visão pois morreu logo de seguida. Ela viu a sua filha Nesbitt frente a frente com o poderoso Satanás e a bani-lo do mundo dos homens.

Nesbitt foi treinada, desde pequenina, pelos monges. Ela estava bem preparada para o apocalipse.

Ela batalhou contra vários demónios poderosos, tais como Medusa, Minotauro, Cérbero, os lendários Dráculas, Gárgulas - os que voltam à vida quando chega a noite, quebrando as suas cascas de pedras (gárgulas de dia são umas estátuas). Todos eles pareciam ser infinitos, não havia forma de pará-los muito menos de os derrotar.

Pareciam se invencíveis. Sem nenhum ponto fraco. Os desesperados dos homens suavam, suavam tanto que o sangue e as sujeiras se derretiam nos seus rostos. Guerreiros bravos, prontos a defenderem aquilo que era deles, medo não lhes faltava mas a coragem falava ainda mais alto.

Cada homem estava pronto para morrer naquele lugar onde os outros morreram a combater com dignidade e orgulho.

Mais de três mil homens, formando uma barreira e filas frente a frente, entre eles, estava a guerreira Nesbitt, ela inspirava a sua confiança nas mãos da espada. Frente a frente dos grandes capangas de Satanás. Começou  a pingar e as gotas de chuvas aumentaram de tamanho, as grandes chamas que rodeavam a batalha do juízo final começaram a ficar cada vez mais pequenas, começaram a perder a força. Então eles acreditaram que a força dos senhores dos céus viera ajudá-los. De um momento para o outro, cada homem que antes tremera de medo, ganhou confiança e levantou as suas espadas enquanto as gotas de água batiam nos seus rostos e escorregavam pela faces.

Começaram a andar lentamente, depois aceleraram e as almas dos mortos levantaram-se dos seus túmulos, correndo ao lado dos nobres guerreiros. Os capangas de Satanás intentaram a sua primeira defesa contra os ataques directos dos humanos.

A força que eles possuíam não era  física, mas sim psicológica, a sua vontade de proteger o seu lar, a sua fé. Satanás estava no topo assistindo a tudo, a cada derrame de sangue, a cada decapitação, a cada homem morto. Ele simplesmente sorria, cinicamente, sorriso maléfico, adorava o prazer de assistir à morte dos outros. Os homens estavam exaustos, nos limites das suas forças, não aguentavam mais batalhar, por um segundo, ocorreu a todos desistirem de batalhar. Mas os seus corações não permitiram. Os espíritos dos mortos seguravam as suas mãos e controlavam o manejo das suas espadas.

Nesbit, silenciosamente, escalou até ao topo. Preparando o ritual, abriu o livro e começou a falar em latim. Satanás ouvia cada palavra, o seu sorriso maléfico ia desaparecendo porque sabia que isso não ia ser nada bom para ele. Os seus olhos expeliam ódio, ele nunca tinha sido desafiado antes.

Levantou a sua espada e correu na direcção da Nesbitt. Mas os monges que treinaram a escolhida, interferiram e fizeram logo um ritual, com uma barreira de segurança à volta dos 360º, alguma coisa não estava a correr bem para Satanás porque não conseguia infiltrar-se, não rompia a barreira.

Os monges acorreram e deram suporte ao ritual, trazendo uma pequena urna e, então, Nesbitt decifrou o livro sagrado.

Satanás foi sugado para dentro da urna que foi para sempre selada. Dráculas, Cérberos, Minotauros, Medusas e   outros mais transformaram-se em pó durante o último ataque de cada homem.

As nuvens abriram-se em duas, a luz batia no rosto de cada um, os homens, ofegantes, cansados, doridos, não acreditavam que o pesadelo tinha acabado. Nesbitt foi a porta-voz naquele topo do planalto. Afirmou que todos foram para o inferno, derrotados todos, um a um, e que a memória dos seus companheiros nunca seria esquecida.

Enquanto Nesbitt falava para os guerreiros, com os monges  atrás dela,  deu-se um clarão espantoso. Nesbitt mostra as suas asas,  os homens abrem a boca, espantados por um anjo ter lutado com eles.

Ela é chamada pelo Senhor de lá em cima, bate as suas asas, despedindo-se com um sorriso, com uma lágrima,  acenando com a mão.

Então a terra fica em paz. Os guerreiros construíram uma estátua a Nesbitt, um anjo guerreiro de armadura pontiaguda nos seios.

O descendente de um dos guerreiros era um artista e fez  o molde para que, pelas suas esculturas, os vindouros pudessem conhecer a heroína dos seres. 

E é por isso que ainda hoje podemos apreciar  "os  bonecos de Nesbitt" na galeria da minha escola.

 

sexta-feira, 15 de maio de 2009

PAUSA PARA LER EM SILÊNCIO







Não sei se consigo dizer o que penso sobre isso dos 45 minutos de silêncio. Simplesmente não me espanta nada ser mais uma ideia da origem a “la arroiana”.
Acho original fazer-nos acreditar que isso purifique os nossos espíritos.
E, por outro lado,  é injusto ser obrigatório, nem sequer podemos falar.
Considero a ideia um bocado parva, não é por nada mas acho mesmo, todos concentrados durante 45 minutos a ler só pró livro é como se fosse um peso em cima de nós e não conseguirmos respirar.
Ainda por cima nem sequer é opção nossa fazer qualquer coisa em silêncio como estudar para os testes, tem que ser só “livros”.
Nós não podemos ler à força porque para ler temos que ler com vontade própria senão não temos estofo para ler.
Por exemplo, eu só leio quando tenho vontade, se for forçado a ler, apenas olho as letras e não me vem nada na cabeça. É como se tivesse a ler pergaminhos e não entender nada.

Posso achar que tiveram uma ideia boa para nós  mas há favores obrigatórios “exagerados” com os quais não concordo,  aliás não é bem discordar, apenas não sei qual é a palavra certa para expressar exactamente o que sinto, mas que ler "obrigado" não resulta, não resulta mesmo.



quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sebastião da Gama

Gostei do poema. Acho que consegui perceber o significado de cada verso.
O poema transmite-me a maneira como devemos lutar pelos nossos sonhos e só conseguiremos se tivermos fé em nós mesmo, cheios de força e vontade em alcançarmos os nossos sonhos com ambição. O poema mostra também que, se no caminho de conseguirmos os nossos objectivos/sonhos, houver obstáculos que tivermos de ultrapassar antes de chegarmos lá, é necessário ter muita paciência e fé porque, nada sendo fácil, lá chegaremos.
No verso “Chegamos? Não chegamos?”, tem a ver com o resultado da nossa força de vontade de não desistirmos do que queremos durante o percurso. O poeta quis dizer que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e ambições.
Quando temos um sonho e queremos agarrá-lo, temos que embarcar e ir atrás do nosso objectivo e mostrar quem somos, ou seja, hora de evoluirmos e ficarmos maduros e metermos a nossa coragem, fé, esperança e ambição a nossa frente e lutar por aquilo que queremos para conquistarmos o objectivo.

Em suma, o poema ensina-nos que o importante é lutarmos por aquilo que queremos e que nada na vida é simples.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A escultura original




Bem, bem… o trabalho da aula de português de hoje foi ir visitar a Galeria e tomar notas para depois dar a minha opinião sobre a exposição «Os Bonecos» de Nesbitt. 
Quando cheguei à linda sala branquinha e tão longa como se fosse o pescoço duma girafa, fiquei um bocado perplexo.
Nas paredes laterais, havia 6 quadros, 3 em cada lado. As imagens pareceram-me ser representações de humanos. Os desenhos tinham as formas de mulheres, mas dois… bem…, não posso dizer que tinham ar de … ou de… enfim, vou escrever que representam seres andróginos! 
No fundo da comprida sala, tinha o mini palco, muito baixinho, com esculturas, de cores vivas, chamando à atenção o azul e o laranja, elaboradas com vários objectos tais como alguidares, funis, cones, (daqueles laranjas com riscas brancas que se usam nas obras para desviar os automóveis) caixas e caixotes em plástico.
Admito, e não vou negar, quando cheguei, só vi maquetas com “duas bolinhas/cones” no “peito” das maquetas e eu pensei “beeem... Esta escola passou-se, só pode! Pensei: finalmente a Arte virou “uma arte pervertida…” e tinha muitas outras palavras a bailar na minha mente brilhante, (hoje estou nos meus dias em que pareço o dicionário, mas isso também não é importante para o trabalho de português…)
Mas, vendo com mais atenção, analisando peça a peça, achei muito original a ideia de usar e de fazer a ligação de objectos tão banais do nosso quotidiano e transformá-los em curiosas e originais obras artísticas.
Nunca tinha visto nada parecido, nem em revistas de Arte. Esculturas com formas de mulher, vacas com chifres em forma de cabide e  seios compostos por funis, a cara do cavalo-marinho feita com um cone e as patas com uma espécie de tabela de plástico. Engenhoso, na verdade!

Li o texto do catálogo, voltei a apreciar a exposição.
Acabei por me aperceber que Nesbitt era um homem que tinha um enorme interesse pela mecânica e pela tecnologia e exprime o seu sentir antropomorfizando ironicamente os seus bonecos.