sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

História de um heroi Português


Luis Vaz de Camões



Luís Vaz de Camões nasceu no ano 1524 e faleceu 10 de Junho de 1580 é frequentemente considerado como o maior poeta da nossa nação e dos maiores da Humanidade. É tão famoso e comparável a Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. “Os Lusíadas” é a sua obra maior.Camões teve vários amores, tinha muitas mulheres e uma delas era a irmã do D. Manuel III. Não há provas de que aconteceu mesmo mas no dia de Corpo de Deus de 1552, Camões entra numa rixa e fere com uma facada e foi preso, é libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553 com 2 condições: primeiro ter de pagar multa de 4 mil réis ao esmoler d’el-rei; depois, embarcar para a Índia e servir por três anos na milícia do Oriente. Embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.Camões chega a Goa, toma parte na expedição do vice-rei D. Afonso de Noronha contra o rei de Chembe, conhecido como o "rei da pimenta". A esta primeira expedição refere-se a elegia "O Poeta Simónides falando". Depois Camões fixou-se em Goa onde escreveu grande parte da sua obra épica. Considerou a cidade como uma "madrasta de todos os homens honestos" e ali estudou os costumes de cristãos e hindus, e a geografia e a história locais. Integrou mais expedições militares. Entre Fevereiro e Novembro de 1554 , a Armada de D. Fernando de Meneses, constituída por mais de 1000 homens e 30 embarcações, ao Golfo Pérsico, sentiu a amargura expressa na canção "Junto de um seco, fero e estéril monte". No regresso foi nomeado "provedor-mor dos defuntos nas partes da China" pelo Governador Francisco Barreto, para quem escreveria o "Auto do Filodemo".Em 1556 partiu para Macau, onde continuou a sua obra Os Lusíadas. Viveu numa gruta, que nos dias de hoje adoptou o seu nome, e aí terá escrito boa parte d'Os Lusíadas. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito da sua obra. No desastre teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em muitos dos seus sonetos. Regressou a Goa antes de Agosto de 1560 e pediu a protecção do Vice-rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas. Aprisionado por dívidas, dirigiu súplicas em verso ao novo Vice-rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser libertado.De regresso ao reino, em 1568 foi para uma ilha de Moçambique, onde morou durante dois anos, Diogo do Couto o encontrou sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos" . Trabalhava então na revisão d’ Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", a obra foi roubada por Diogo do Couto, Diogo pagou o resto da viagem até a Lisboa, onde Camões quando chegou ao porto em 1570. Em 1580, em Lisboa, assistiu à partida do exército português para o norte de África, Ceuta.Em 1579 a peste invade a Lisboa. Camões foi uma das suas vítimas. Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. Os seus restos encontram-se actualmente no Mosteiro dos Jerónimos.

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